
Atendendo a que o helicóptero esteve mobilizado para esta acção durante seis horas no ar o que dá o valor arredondado de 15 mil euros. Seja como for, as autoridades garantem que, como em outras situações idênticas, "a factura seguirá para a casa dos três indivíduos" (!!!!!).
Mas há outros custos que uma operação desta envergadura encerra e que ultrapassam o valor gasto com o Kamov.
Os dez bombeiros (Montalegre e Terras de Bouro) mobilizados custam, em média, cinco euros à hora, (????) tendo os quatro vigilantes da natureza e os seis GNR remunerações superiores. Tal como o piloto e ajudante do Kamov.
De resto, está envolta num manto denso, qual a neblina que cobre os montes do Gerês, a razão que levou Susana Carvalho, de 29 anos, Nuno Teixeira, 30, e Sérgio Neto, ação de volfrâmio, entre Pitões das Júnias e a saída próxima de Portela do Homem.
Segundo o relato de alguns responsáveis pelas operações de resgate, numa das primeiras chamadas que os montanhistas fizeram, em busca de auxílio, alegaram tratar-se de membros de uma empresa de turismo-natureza.
Ora, o local onde ocorreu a perda de orientação, Alto da Nevosa, é considerado interdito pelas autoridades do Parque Nacional da Peneda-Gerês. O JN sabe que os três caminheiros saíram de Pitões das Júnias na sexta-feira. Adensando os enigmas, as declarações de Augusto Neto - irmão de um dos montanhistas - alegava tratar-se de "pessoas com muita experiência de montanhismo.
O problema, desta vez, foi o agravamento do estado do tempo", afirmou Augusto Neto, num reconhecimento tácito de anteriores expedições ao local.
Paulo Cabral, director adjunto do PNPG, atribuiu responsabilidades "às condições climatéricas agrestes", relembrando que a beleza da montanha é proporcional à perigosidade que encerra.
Mas fonte do ICN classifica esta acção de resgate como um "caso exemplar do que deve ser feito".
Perdidos e salvadores foram resgatados depois por um helicóptero de Santa Comba Dão, que aterrou no relvado do campo de futebol de Montalegre, cerca das 12h33.
Os três caminheiros atravessaram o relvado pelo próprio pé, acompanhados pelos comandante e alguns bombeiros. Seguiram de ambulância para o Centro de Saúde de Montalegre, onde alguns familiares os aguardavam.
Trocaram abraços. Como à descida do heli, mantiveram sempre o silêncio e um ar sério perante as perguntas dos jornalistas presentes.
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