sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bombeiros de FOZ CÔA auxiliam populares das freguesias na Realização de queimadas


Tendo-se verificado um pouco por todo o Concelho vários episódios de uso indevido do fogo para eliminação de sobrantes e para gestão de matos, os quais originaram o levantamento dos respectivos autos de contra-ordenação pelas entidades fiscalizadoras, os Bombeiros de Foz Côa, ao abrigo do nº1 do art. 3º do DL nº 124/2006, de 28 de Junho, que regula a lei das Queimadas e Quiemas de Sobrantes, têm auxiliado os cidadãos que solicitam requerimento legal para esse efeito, a queimar zonas de matos para renovação de pastagens e eliminação de restolho.


Esta pratica, muito comum pela via ilícita, com consequências nefastas e de conexão criminosa, pode actualmente ser efectuada por via legal como abaixo transcrita.


Ontem, na freguesia de Almendra, os Soldados da Paz da Cidade deram resposta a 4 solicitações de queimadas extensivas de matos para renovação de pastagem, em zonas não arborizadas e de cinegética livre.

De referir o facto de todos os pedidos terem sido efectuado por empresários ligados ao ramo da pastorícia e que, desde o inicio desta prática (2008), o número de ignições durante o período crítico de Verão ter baixado drasticamente, tendo-se registado apenas 3 ocorrências de incêndios rurais nesta freguesia em 2009, o que contrasta e muito com as 28 ignições verificadas em igual período do ano de 2007.

Importa esclarecer devidamente todos os munícipes que relativamente a estas intervenções de natureza florestais, e com o objectivo de se poder melhorar a defesa do património florestal, protegendo também vidas e bens, se esclarece o seguinte:

Nos termos do nº1 do art. 3º do DL nº 124/2006, de 28 de Junho, para efeitos do no presente decreto-lei, entende-se por:
u) «Queima» o uso do fogo para eliminar sobrantes de exploração;
v) «Queimadas» o uso do fogo para renovação de pastagens e eliminação de restolho;
ee) «Sobrantes de exploração» o material lenhoso e outro material vegetal resultante de actividades agro-florestais;

Por seu turno, estipula o art.27º nº1,nº2 e nº4 do DL nº 124/2006, quanto à realização de queimadas, que:
1 - A realização de queimadas, definidas no artigo 3.º, deve obedecer às orientações emanadas pelas comissões municipais de defesa da floresta contra incêndios.
2 - A realização de queimadas só é permitida após licenciamento na respectiva câmara municipal, ou pela junta de freguesia se a esta for concedida delegação de competências, na presença de técnico credenciado em fogo controlado ou, na sua ausência, de equipa de bombeiros ou de equipa de sapadores florestais.
4 - A realização de queimadas só é permitida fora do período crítico e desde que o índice de risco temporal de incêndio seja inferior ao nível elevado.

Assim, resulta do transcrito que a realização de uma queimada – só é permitida fora do período crítico e desde que o índice do risco temporal de incêndio seja inferior ao nível elevado – está dependente de prévio licenciamento camarário e do cumprimento de directrizes emanadas pela CMDFCI, a que acresce a necessidade de ser realizada na presença de técnico credenciado em fogo controlado ou, na sua ausência, de equipa de bombeiros ou equipa de sapadores florestais.

No que respeita à queima de sobrantes (fogueira em sentido lato), estabelece o art.28º nº1 e 2 do DL nº124/2006, que:
1 - Em todos os espaços rurais, durante o período crítico, não é permitido:
a) Realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos, bem como utilizar equipamentos de queima e de combustão destinados à iluminação ou à confecção de alimentos;
b) Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração.
2 - Em todos os espaços rurais, fora do período crítico e desde que se verifique o índice de risco temporal de incêndio de níveis muito elevado e máximo, mantêm-se as restrições referidas no número anterior.

Retiramos dos preceitos transcritos que nos espaços rurais (fora dos espaços rurais continua em aplicação os nº. 1 e 2 do art.39º do DL nº 310/2002, de 18 de Dezembro) durante o período critico mas desde que se verifique o Índice de risco de temporal de incêndio de nível muito elevado, não é permitido queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrante de exploração, não está sujeita a um procedimento por parte da Câmara Municipal, ao contrario do que se verifica com a realização de queimadas, como supra exposto.

Contudo na realização da queima de sobrantes, para além dos condicionantes fixados pelo artº28 do DL nº 124/2006, devem ser observadas as normas de segurança estipuladas pelo art. 39º nº1 do DL nº 310/2002, o qual estipula o seguinte:
“É proibido acender fogueiras nas ruas, praças e mais lugares públicos das povoações, bem como a menos de 30 m de quaisquer construções e a menos de 300 m de bosques, matas, lenhas, searas, palhas, depósitos de substâncias susceptíveis de arder e, independentemente da distância, sempre que deva prever-se risco de incêndio”.


Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

10 mil bombeiros querem vacina já



A campanha da vacinação contra a gripe A arrancou há dois dias mas os bombeiros ainda não sabem quando vão ser vacinados nem quantos vão receber a Pandemrix.

Duarte Caldeira, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, defende que dos 38 mil bombeiros entre voluntários e sapadores que prestam serviço nas corporações de todo o País devem ser vacinados dez mil, ou seja, aqueles que fazem o socorro permanente à população.

Para já, só os bombeiros que integram as tripulações das ambulâncias do INEM começaram a ser imunizados.

Os bombeiros querem saber quando vão ser vacinados e já colocámos essa questão à Direcção-Geral da Saúde mas não temos informação. Disseram-nos para aguardar alguns dias”, explicou Duarte Caldeira.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Acidente

Dois feridos - uma mulher na casa dos 50 anos e a filha foi o resultado de um aparatoso acidente ocorrido ontem no final de tarde, na Estrada Nacional 222, junto à localidade de Touça, no concelho de Foz Côa.
O acidente envolveu dois ligeiros de passageiros que colidiram enquanto seguiam na direcção Montragão - Touça, ao que tudo indica na sequência da "desatenção" de um dos condutores quando efectuava uma ultrapassagem.
As duas viaturas seguiam na mesma direcção quando o veículo que ultrapassava tocou na frente da viatura sinistrada, atirando-a para fora de estrada e colocando-se no imediato em fuga – segundo os relatos da condutora acidentada.
A viatura acabou por sair da estrada resvalando para o lado direito e capotando, mas do despiste desta apenas resultaram, além dos danos materiais, ferimentos ligeiros na filha da condutora.
O acidente ocorreu numa longa recta, e na altura - cerca das 6 horas e 30 - as condições climatéricas eram muito boas, pelo que "só um descuido" justifica o aparatoso acidente.
O trânsito fluiu normalmente nos dois sentidos visto que a viatura se encontrava fora da faixa de rodagem.
A primeira abordagem às vítimas foi feita por uma ambulância da Cruz Vermelha Portuguesa que passava no local. Estiveram envolvidos nas operações de Socorro 5 Bombeiros de Foz Côa, 2 Ambulâncias e 1 patrulha da G.N.R. que registou a ocorrência.

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sábado, 17 de outubro de 2009

Incêndios Continuam na Fase Echo

Com a entrada na fase Echo* e com o significativo abrandamento dos meios Operacionais no que diz respeito ao Combate de Incêndios, esperava-se que houvesse uma moderação nas ignições rurais, situação que não se tem verificado nestes últimos dias e espera-se até um ligeiro aumento, fruto da subida de temperatura estimada para estes dias, aliada á diminuição de humidade relativa no ar e consequentemente nos Combustíveis.

Tanto em Foz Côa como nos concelhos vizinhos, os incêndios não têm dado indícios de abrandamento e as freguesias na zona ocidental do município de Foz Côa têm sido as mais fustigadas.

Apesar destas se apresentarem com um grau de destruição diminuto, provocado pela ausência de factores climatéricos favoráveis, todas tem de ser extintas, o que leva o seu tempo e concludentemente a mobilização de meios externos ao corpo de Bombeiros da área geográfica.

A situação mais preocupante deste Sábado verificou-se na freguesia de Freixo de Numão, onde vários hectares de mato e floresta foram destruídos por acção do fogo e onde chegou mesmo a ser necessária a intervenção de mais de 20 Bombeiros para aniquilar as chamas que teimosamente insistiam em avançar.

*FASE ECHO (actual)


GIPS/GNR – 638 elementos e 102 viaturas
FEB – 259 elementos e 35 veículos
600 EIP dos Corpos de Bombeiros


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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Descarga de Alfa 1 e 2 na ocorrência do Incêndio de Vale de Afonsinho, Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo no ultimo dia de actuações das ECINs dos Bombeiros de Foz Côa.



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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Último dia da Fase Delta fica marcado por vaga de ignições

Terminou ontem, no Concelho de Foz Côa, a época de ECINs (Equipas de Combate a Incêndios) do ano de 2009, com a denominação operacional de Fase Delta*.

No último dia de permanência da equipa que desde 15 de Maio assegurava 24 horas por dia uma resposta mais rápida às necessidades de diversa natureza foi brindada no concluso dia de actuação com algumas intervenções em ignições rurais que deflagraram essencialmente em zonas de mato e floresta.

A ocorrência de maior relevo verificou-se na freguesia de Vale de Afonsinho, área enquadrada no parque protegido da Serra da Marofa e fortemente arborizada, onde foi necessário o recurso ao Hotel 24, actualmente estacionado no Centro de Meios Aéreos da Guarda e aos 2 Aviões Canadair de Seia.

Apesar de todo o aparato verificado, o incêndio resumiu-se a pouco mais de 2 hectares de floresta, fruto da rápida e eficiente intervenção das ECINs destacadas para o local.

Nas freguesias de Algodres, Almofala e no Concelho de Mêda, na freguesia de Marialva foi onde se registaram as restantes actuações dos Soldados da Paz da Cidade de Foz Côa, todas com pouca significância no que diz respeito às nefastas consequências que os incêndios acarretam.

* A fase Delta de combate a incêndios florestais terminou ontem, pelo que a partir de sexta-feira os meios no terreno vão ser reduzidos, segundo a Directiva Operacional Nacional.
Na fase Delta do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF), accionada entre 01 e 15 de Outubro, estiveram operacionais cerca de 5400 elementos, 1200 veículos e 19 meios aéreos.
A partir de sexta-feira, com a entrada em vigor da fase Echo, os meios operacionais de combate a incêndios vão ser reduzidos, sendo apenas reforçados em caso de necessidade.
Segundo a DECIF, integram a fase Echo, que se prolonga até 31 de Dezembro, as "forças de empenhamento permanente" e dois helicópteros.
De acordo com a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), os agentes no terreno para os próximos dois meses e meio são os meios disponíveis nos corpos dos bombeiros, além de fazerem parte das forças de empenhamento permanente o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR, a Força Especial de Bombeiros Canarinhos e Equipas de Intervenção Permanente.
Em caso de necessidade, e durante a fase Echo, os meios aéreos podem ser reforçados até um máximo de sete e as forças terrestres até ao máximo indicado para a fase Delta (5441 elementos e 1247 veículos).
Cerca de 77 mil hectares de floresta e mato arderam até 30 de Setembro, seis vezes mais do que a área ardida no mesmo período de 2008, um aumento que a Protecção Civil atribui essencialmente a factores humanos.
Segundo o Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, Portugal foi o terceiro país da União Europeia mais fustigado pelos incêndios florestais em 2009, a seguir à Espanha e à Itália.


Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Portugal tem falta de cultura de prevenção para os desastres naturais, o que só pode ser ultrapassado com a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares e campanhas de informação sistemáticas, defendem os bombeiros.
A propósito do Dia Internacional para a Redução das Catástrofes Naturais, que se assinala este domingo, a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) e a Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) defendem a mesma abordagem para os incêndios e para a época de chuva. «Aposta-se quase tudo nos incêndios mas esquecem-se as cheias», disse à Lusa o presidente da ANBP, Fernando Curto, adiantando que «nos centros urbanos pode bastar uma sarjeta entupida para haver inundações».

O presidente da LBP, Duarte Caldeira, é da mesma opinião: «O único risco para o qual há um investimento em campanhas de difusão pública são os fogos florestais». «Prevenção e segurança são coisas de que só sentimos falta quando somos vitimados por alguma coisa. A nossa consciência é de risco. Andamos sempre no fio da navalha. O cidadão não é capaz de ver um taipal e desviá-lo preventivamente para não cair com o vento», referiu. Os dois dirigentes defendem, por isso, a inclusão da disciplina de protecção civil nos currículos escolares. A ANBP já apresentou este ano ao Ministério da Educação um projecto curricular, mas Fernando Curto realça que a aposta no ensino tem de ser contínua e não apenas episódica, de forma a poder «mudar mentalidade».

O presidente da LBP, que é simultaneamente presidente da Escola Nacional de Bombeiros, sublinha que a falta de cultura de prevenção não é só dos cidadãos, mas também do poder político local. «Não há o cuidado de fazer a prevenção na rede de escoamento de águas. Depois acontece o que sucedeu nos últimos dias. A chuva que caiu nos últimos dias não foi uma anormalidade mas causou cheias», disse Duarte Caldeira.

Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

COMUNICADO

Hábitos e costumes, assim como fés e fezadas, para todos os Soldados da Paz e quem os representa, hoje ainda è como antigamente.
Ontem, no largo dos Bombeiros Voluntários, como acontece todas as semanas, por norma na Segunda-feira ou Terça-feira, è efectuada uma limpeza geral na garagem de viaturas que normalmente acolhe as Ambulâncias.
Como Segunda-feira, dia 5 de Outubro de 2009 foi feriado, adiou-se essa tarefa para o dia de ontem e efectuou-se pelo início da manhã a retirada das referidas viaturas. Ora como è do conhecimento de toda a gente, estas não possuem tanque com água pelo que foi necessário colocar num dos portões um Camião com água para se proceder à limpeza do pavimento e a Ambulância retirada foi estacionada junto do edifício que se encontra na zona lateral esquerda do Quartel, local habitual de estacionamento de viaturas de Bombeiros durante o ano à anos, e acidentalmente e distraidamente foi colocada onde está localizado um Cartaz dos candidatos Socialistas ao município de Foz Côa tapando-o parcialmente.
Como alguém mostrou algum desagrado com essa situação e como não foi nem é nossa intenção ferir susceptibilidades, respeitando todas as pessoas por igual independentemente da sua raça, cor ou crença, os Bombeiros de Foz Côa vêm por este meio pedir desculpas publicamente por algum transtorno ou incomodo que essa situação tenha causado.
Inspirados pela consensualidade que os momentos da vida dos Bombeiros ainda merecem, entendemos que é momento de adicionar alguma isenção às questões que politicamente tem sido levantadas, informando toda a comunidade que dentro desta Grande Casa ainda se vive como família e è um dos locais de total isenção de manifestações de ideais partidários, conseguindo ao mesmo tempo um convívio sã e pleno com todos as ideias.

E, como tudo que os Bombeiros sentem é sinónimo de deleite e prazer espiritual pela sua missão, a nossa campanha de isenção político-partidária aconselha a que oportunistas de esquerda, de direita, centristas, radicais e independentes que tentem levar o Bom nome dos Soldados da Paz para a luta de interesses em discursos, comícios, conversa de rua ou de café, seja deglutida sofregamente e rapidamente.

Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Fim-de-semana sobre brasas

Este último fim-de-semana foi fértil em ocorrências de incêndios. Durante os dias de Sábado e Domingo foram mais de meia dúzia as ignições registadas e combatidas pelos Soldados da Paz.

O maior incêndio deste interregno semanal verificou-se na freguesia de Mata de Lobos, Concelho de Figueira de Castelo Rodrigo e ocupou a Equipa de Combate a Incêndios de Foz Côa por mais de 12 horas, numa zona inacessível às máquinas de Combate e difícil ao progresso apeado, motivo pelo qual se tornou um trabalho moroso e paciente.

Por simpatia ou por moda, seguiu-se-lhes o exemplo as freguesias de Seixas, Touça, Freixo de Numão, Algodres e Escalhão, todas com pequenos focos de incêndio que foram rapidamente extintos.

Para esta semana e com a previsão da continuidade de simpatia por parte de São Pedro, os Bombeiros esperam uma acalmia nas ignições rurais e florestais, prevendo apenas um regresso em força só para o final do presente mês.




Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com