O distrito da Guarda terá um helicóptero na fase mais crítica de risco de incêndios florestais, que operará a partir da Mêda, e não em Aguiar da Beira como nos anos anteriores.
O anúncio foi hoje feito pelo comandante operacional distrital (CODIS), António Fonseca, no decorrer da apresentação do dispositivo de combate a incêndios para o distrito da Guarda, cerimónia que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira.
O distrito da Guarda, com uma área florestal de 110.469 mil hectares, onde existem o Parque Natural da Serra da Estrela (
Segundo António Fonseca, no mesmo período, operarão três helicópteros que estarão estacionados nas helipistas de Guarda, Seia e Mêda.
Um dos helicópteros ficará, pela primeira vez, sedeado no concelho da Mêda, pois em anos anteriores operava a partir da helipista de Aguiar da Beira.
O CODIS da Guarda justifica a mudança por razões "técnico-operacionais", relacionadas com a necessidade de fazer a cobertura da zona Nordeste do distrito.
"Entendemos que o helicóptero quando colocado em Aguiar da Beira estava sobreposto com quatro outros helicópteros, deixando todo o Nordeste do distrito a descoberto", justificou.
Referiu que "com a colocação do helicóptero na Mêda, continuamos a garantir a cobertura do município de Aguiar da Beira, que continua a estar coberto com [os helicópteros de] Armamar, Viseu e Seia e passamos a cobrir os Municípios de Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Almeida, para além da Mêda".
António Fonseca referiu que em relação ao ano anterior, o dispositivo distrital registou este ano "um pequeno reforço, sobretudo de algumas equipas de sapadores florestais e também de algumas equipas de combate a incêndios".
"No caso dos corpos de bombeiros, o aumento é ligeiro, porque somos dos distritos que tem um dispositivo melhor dimensionado, porque temos 23 corpos de bombeiros", referiu.
Na fase Bravo, que tem início a 15 de Maio, são 385 os elementos das diversas forças que vão estar disponíveis para o combate aos fogos, com 85 viaturas e um meio aéreo
O
Referiu que o dispositivo integra 56 meios aéreos, 2.300 viaturas e 9.600 homens e que a fase de maior risco, foi estendida até 15 de Outubro, tendo em conta "os ensinamentos do ano passado".
Contudo, Rui Pereira frisou que "o êxito da prevenção e do combate aos fogos florestais não depende apenas de meios, depende de uma boa coordenação, depende da existência de um cadeia de comando único e de uma cooperação estreita entre todos os agentes de protecção civil, e é isso que temos tido".
"Hoje o Governo tem um Secretaria de Estado da Protecção Civil, que está dedicada à coordenação política de todo este combate, temos uma Autoridade Nacional de Protecção Civil, que coordena todos os agentes envolvidos neste combate e, temos um comando unificado a nível nacional e distrital", afirmou.
A cerimónia de apresentação do efectivo distrital foi criticada por Gil Barreiros, presidente em exercício da Federação de Bombeiros da Guarda, por decorrer num dia de semana e pela existência de alegada "falta de comunicação" entre o CODIS e as associações para a sua realização.
O CODIS António Fonseca, disse à Lusa que o agendamento da cerimónia foi feita pelo gabinete do ministro da Administração Interna, sem qualquer interferência a nível local.
Sobre a alegada "falta de comunicação", afirmou não compreender a atitude de Gil Barreiros porque "a Federação Distrital de Bombeiros teve um elemento de ligação, que esteve nas reuniões de planeamento para a execução deste exercício".
domingo, 4 de maio de 2008
Heli de Aguiar da Beira deslocado para Mêda para cobrir Nordeste do distrito
Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; Mail - bombeirosfozcoa@hotmail.com
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