Ontem, durante a tarde, na freguesia de Santo Amaro, uma ignição que surpreendentemente irrompeu num aglomerado de Carrascos e Sobreiros destruiu algumas das árvores e do mato que ladeava a mancha verde.
Fruto de uma Queimada, queima de sobrante, acto criminoso ou negligente, continua tudo a ser resultado de uma má educação cívica e de uma falta de conhecimento sobre as leis e normas que regulam e tutelam as florestas e o território.
Apesar de sò terem sido afectados alguns metros de floresta, o relevante da questão baseia na quantidade de ignições que já se verificaram desde o início do ano e do número elevado de incêndios que surgem sempre que o Astro Rei faz subir os termómetros.
Os Bombeiros de Foz Côa, após a extinção do foco de incêndio e em conversa com alguns agricultores da zona, denotaram que existe um desconhecimento da lei e da diferença entre queimadas e queima de sobrantes, baseando-se ainda na interpretação que fazem da leitura dos editais afixados nas respectivas juntas de Freguesias.
Claro que maioria demonstra um grande conhecimento sobre todas as potencialidades dos recursos florestais, desde a sua fauna à sua flora, mas também são, ao mesmo tempo, defensores da velha máxima, ‘queimar no inverno para não arder no Verão’, salvaguardando desta forma os seus terrenos agrícolas e produções, pois quase todos eles jà foram vitimas infelizes das violentas chamas de verão que não poupam nada nem ninguém que se coloque no seu caminho.
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