O Dispositivo Especial de Combate a
Incêndios Florestais (DECIF) 2012 vai contar, na fase mais crítica (fase
Charlie), com 44 meios áereos, 2.253 equipas de diferentes forças
envolvidas, 1.987 viaturas e 9.327 elementos, segundo revelou à Lusa
fonte da Proteção Civil.
Para se inteirar da situação, o
secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D´Avila,
estará presente segunda-feira na reunião da Comissão Nacional de
Protecção Civil, em Lisboa, na qual será apreciada a Directiva
Operacional Nacional – Dispositivo Especial de Combate a Incêndios
Florestais (DECIF 2012). O documento contempla o posicionamento de meios
aéreos e terrestres para combate aos incêndios florestais, adicionados
ao dispositivo existente ao longo do ano, entre 15 de Maio e 15 de
Outubro (fases Bravo, Charlie e Delta).
Segundo adiantou à Agência Lusa
fonte da Proteção Civil, entre os meios a incorporar no dispositivo, na
fase Charlie, destacam-se 44 meios aéreos - 35 helicópteros médios e
ligeiros para ataque inicial, 5 helicópteros pesados e 4 aviões médios
anfíbios para ataque ampliado.
O Governo já autorizou uma verba
até 36,5 milhões de euros, sem IVA, para a contratação dos meios
aáreos, segundo fonte do Ministério da Administração Interna (MAI),
continuando a Empresa de Meios Aéreos (EMA) a ser responsável pelo
combate aéreo aos fogos florestais.
Neste dispositivo não estão
incluídos três helicópteros da AFOCELCA, que actuarão nas áreas próprias
desta associação ligada à Portucel.
Na fase mais crítica dos
incêndios, o dispositivo contará ainda com 12 máquinas de rasto, cedidas
pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), 2.253
equipas, grupos ou brigadas das diferentes forças e serviços
envolvidos, 1.987 viaturas e 9.327 elementos.
A fonte precisou que, num
período de "necessária contenção da despesa pública", o dispositivo foi
"ajustado ao período de maior perigosidade, com uma aposta na vertente
qualitativa dos meios a alocar" ao combate a incêndios.
"Ainda assim e, considerando as
boas capacidades demonstradas em 2011, o dispositivo aéreo contará em
2012 com uma parelha adicional de aviões médios anfíbios (perfazendo
quatro aviões) em detrimento de aviões anfíbios pesados do tipo
Canadair, medida que permite incrementar a capacidade de ataque ampliado
e assegurar maior rapidez na intervenção", referiu a fonte.
Tal medida garantirá ainda uma
"maior rentabilização da utilização das superfícies de água existentes
para realizar o abastecimento (scooping), considerando eventuais
constrangimentos na sua capacidade de armazenamento, decorrentes da
escassez de precipitação", revelou ainda.
Por seu lado, o dispositivo
terrestre terá em 2012 um acréscimo de cerca de 1.2 por cento, na fase
mais crítica (os três meses da fase Charlie - Julho/Agosto/Setembro) e
uma ligeira diminuição na fase Bravo (cerca de sete por cento do número
total de efectivos) e nos 15 dias da fase Delta, com uma redução de
cerca de quatro por cento do total de elementos.
Bombeiros de Foz Côa - Tel. 279 768 100; email - bombeirosdefozcoa@hotmail.com
Sem comentários:
Enviar um comentário