
O presidente da Federação de Bombeiros do Distrito da Guarda, Gil Barreiros, explicou ao TB que foi dada liberdade para que localmente a situação possa ser gerida.
O dirigente admite que possam vir a ser tomadas algumas medidas para chamar a atenção das forças vivas. «Não se estranhe que um dia a Guarda possa acordar com as ambulâncias estacionadas frente ao Governo Civil ou que fiquem paradas nos quartéis», sustenta Gil Barreiros.
O presidente da Federação sublinha que se tratade uma situação «grave» que está a por em causa a «sobrevivência» dos corpos de bombeiros e dos postos de trabalho criados pelas associações humanitárias. Acusa a tutela de optar por medidas economicistas, sem ter em conta «acordos anteriormente celebrados e as leis nacionais».
Gil Barreiros constata que as associações de bombeiros já se ressentem do regulamento criado pela Unidade Local de Saúde da Guarda que restringe o transporte de doentes em ambulância e privilegia a utilização dos transportes públicos e o transporte próprio.
As novas medidas estão em vigor desde o início de Fevereiro. A ULS da Guarda quer que o transporte de doentes em ambulância seja estritamente para quem «efectivamente» necessita.
O objectivo deste regulamento, como explicou recentemente ao TB o presidente da ULS da Guarda, Fernando Girão,é reduzir a factura anual de 3,5 milhões de euros que a instituição gasta em transporte de doentes.
A ULS pretende também pôr fim aos «abusos e aos vícios que se foram criando».
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